TEMAS BÍBLICOS PARA A CATEQUESE
1º Encontro (15/03/2022) - Pe. Leonardo Agostini Fernandes
Para
vários estudos bíblicos: https://orcid.org/0000-0003-2060-8307
Para reflexões bíblicas sobre a liturgia dominical:
MOTIVAçãO DOS ENCONTROS DE FORMAçãO
Quando
São João Paulo II visitou o Brasil em 1980, em um de seus discursos disse: “A
catequese é uma urgência no vosso país... fazei da catequese uma prioridade”.
Estas
palavras foram acolhidas
e produziram fortes
efeitos, fazendo surgir,
por exemplo, o Documento
Catequese Renovada (CNBB, n. 26).
Nas
últimas quatro décadas, surgiram vários subsídios para a Catequese, mas percebo
que existe uma lacuna sobre Temas
Bíblicos para a Catequese. Isto me motivou a realizar encontros de formação
semanal na modalidade virtual.
Estes
encontros acontecerão na 3ª feira, das
20:30 às 21:30 pelo Google Meet. A
sala virtual será aberta às 20:20. Para participar, basta acessar o link: https://meet.google.com/sgq-vypo-hia
Socialize a iniciativa entre os catequistas. Seja bem-vindo(a)!
Mt 28,18-20
“Ide, portanto, fazei discípulos em todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-lhes a observar tudo
o que eu vos ordenei. Eis que eu estou convosco
todos os dias até o conjuntar-se final (synteleías) do tempo (aiônos)”.
Do
mandato recebido do Senhor Jesus até o momento atual já se passaram quase dois
mil anos. Então, cabe uma pergunta:
Em que momento estamos
em nível de catequese?
Busquemos,
pelo menos, a resposta tendo como ponto
de partida o Concílio Ecumênico do Vaticano II (1962-1965) e, como ponto de chegada, o novo Diretório
para a Catequese (2020).
CHRISTUS DOMINUS
O
Bispo, na Igreja Católica, em virtude da sua Sagração Episcopal possui um tríplice múnus herdado dos Apóstolos: Reger, Ensinar e Santificar.
Então, por excelência, o Bispo é o catequista.
No
Decreto Christus Dominus, sobre o
múnus pastoral na Igreja, (28/10/1965), encontram-se exortações e orientações
específicas sobre a Catequese.
n.
13: Para anunciar a doutrina cristã, esforcem-se por utilizar os vários meios
de que dispomos atualmente: primeiramente, a
pregação e a formação catequética, que
sempre conservam o primeiro lugar; mas também a exposição da doutrina nas
escolas e centros culturais, por meio de conferências e em reuniões de todo o
gênero, feitas por ocasião de certos acontecimentos, por meio da imprensa e dos
vários instrumentos de comunicação social, dos quais é necessário usar para anunciar o Evangelho de Cristo.
CHRISTUS DOMINUS
Sobre a Instrução
Catequética, o decreto
afirma no n. 14:
“Vigiem
que a instrução catequética, que se orienta a fazer com que a fé, ilustrada
pela doutrina, se torne viva, explícita e operosa nos homens, seja
cuidadosamente ministrada quer às crianças e aos adolescentes, quer aos jovens,
quer até aos adultos: procurem que esta instrução seja dada segundo a ordem e o
método que mais convêm não só à matéria de que se trata mas também à índole,
capacidade, idade e condições de vida dos ouvintes, e que se baseie na Sagrada Escritura,
na Tradição, na Liturgia, no magistério e na vida da Igreja.
Procurem,
além disso, que os catequistas se preparem devidamente, adquirindo perfeito
conhecimento da doutrina da Igreja e aprendendo teórica e praticamente as leis psicológicas e as ciências
pedagógicas.”
Esforcem-se
também por estabelecer ou organizar melhor a formação dos catecúmenos adultos.”
CHRISTUS DOMINUS
Sobre
a cooperação dos sacerdotes, em particular do pároco, o decreto afirma no n.
30, 2:
“No
desempenho do múnus de ensinar, os párocos devem: pregar a palavra de Deus a
todos os fiéis, para que estes, fundados na fé, na esperança e na caridade,
cresçam em Cristo, e a comunidade cristã dê aquele testemunho de caridade que o Senhor recomendou; e, do mesmo modo,
comunicar aos fiéis, pela instrução catequética, o conhecimento pleno do
mistério da salvação, adaptado à idade de cada um. Para darem esta instrução, procurem não só o auxílio de religiosos mas
igualmente a cooperação de leigos, instituindo a Irmandade da Doutrina cristã.”
DOCUMENTOS DA IGREJA
E Christus Dominus,
no n. 44, deixa uma valiosa orientação:
“Redijam-se
ainda quer um Diretório especial sobre a cura pastoral dos grupos particulares
de fiéis, segundo as circunstâncias de cada nação ou região, quer um Diretório
sobre a formação catequética do povo cristão, que exponha os princípios
fundamentais, a orientação e também o modo de elaborar os livros acerca desta matéria.”
Esse diretório
surgiu em 1971: Diretório
Catequético Geral.
DOCUMENTOS DA IGREJA
Diretório Catequético Geral (18/03/1971)
Evangelii Nuntiandi (08/12/1975)
Catechesi Tradendae (16/10/1979)
Catecismo da Igreja Católica (11/10/1992)
https://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina- cic_po.html
Diretório Geral para a Catequese (15/08/1997)
No
n. 1 afirma: O Concílio Vaticano II prescreveu a redação de um «Diretório para
a instrução catequética do povo» (CD,
n. 44).
DOCUMENTOS DA IGREJA
“Em
obediência a este mandato conciliar, a Congregação para o Clero valeu-se de uma
especial Comissão de especialistas e consultou as Conferências Episcopais do
mundo, as quais enviaram numerosas sugestões e observações em propósito.
O texto preparado foi revisto por uma Comissão
teológica ad hoc e pela
Congregação para a Doutrina da Fé. No dia 18 de março de 1971 foi
definitivamente aprovado por Paulo
VI e promulgado no dia 11 de
abril do mesmo ano, com o título Diretório
Catequético Geral.”
https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cclergy/documents
/rc_con_ccatheduc_doc_17041998_directory-for-catechesis_po.html
No Brasil,
a CNBB lançou o Doc. 26:
Catequese Renovada (1980).
Novo Diretório
para a Catequese (23/03/2020).
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